A tecnologia para organização de eventos não é um fim mas um meio para atrair e satisfazer participantes ao mesmo tempo que faz passar uma determinada mensagem num determinado momento.
Pode fazer-se hoje o que há 10 anos seria impensável, com o 5G, os Lives. Mas coloquemos um ponto de ordem. Temos de começar por algum lado. Vamos lá.
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1 – Check-in ou Acreditação com QR Codes. Sim ou Não?
Começamos bem. Os QR (Quick Response) Codes já existem desde o ano 2000, e foram pensados para inventário, sendo que a sua utilização permite nos eventos registar um participante, fazer download de um documento, com um smartphone.
Surgem pedidos em Acreditações para utilizar o QR Code. A resposta é…nim.
Em eventos pequenos-médios (até 700/800 pessoas) com entrada muito concentrada no tempo há outras alternativas.
O velho nome, um código de 4 dígitos apresentado à entrada, numa acreditação com recurso a tablets, é suficiente.
A gestão de QR Codes é útil em eventos de maior dimensão, ou eventos pagos, comprados online por exemplo ou com múltiplas sessões com lotação limitada.
Em eventos mais pequenos dependendo da natureza dos visitantes, o tempo que se ganha não é notório e em alguns casos, em esquecimentos, pode implicar a criação de um posto específico.
Além que é necessário garantir o envio dos QR Codes por email, associação dos nomes aos mesmos, e equipamentos para ler os mesmos.
Está associado à inovação e rapidez mas até determinado ponto há outras alternativas mais simples e igualmente fluídas.
E o NFC?
Near Field Comunication permite a troca de informações entre participantes ou entre estes e expositores por exemplo, bastando “encostar” o badge ou objecto que tem um tag.
Ao fazer este gesto pode espoletar por exemplo um envio de email com informação, para o contacto fornecido.
Ainda pouco utilizado em Portugal, permite a captura de leads, de contactos que possam estar interessados num serviço.
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2 – Gestão automatizada de inscrições. Muito mais do que um email de confirmação.
Desde o site de inscrição até ao dia do evento é possível e desejável automatizar um conjunto de passos. Passos que ajudam à experiência do participante e libertam recursos.
- Campanhas de emails com ferramentas profissionais – quem abre, quem clicou, quem veio devolvido, e nas campanhas seguintes filtrar pelos já inscritos para não duplicar esforços
- Campos a confirmar – refeições, sessões a participar, códigos de acesso a atribuir, um formulário pode ser muito mais do que o nome e empresa. Pode inclusivamente ter questões “quebra-gelo” para momentos de networking
- Confirmação automática – Welcome email, gestão de inscritos com limite, prevenção de duplicações de inscrições com determinados campos, personalização de receptor, um email automático não tem de ser chato
- Reminders por email/SMS x dias antes do evento, com indicações úteis, estacionamento, contactos, mapas e horários. Nos preenchidos dias de hoje, é sempre bom (re)lembrar e dar conteúdo útil.
É de facto muito mais do que um simples email e permite controlar os passos relevantes nesta fase do evento. Sim, porque o evento já começou.
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3 – Acreditação Eletrónica. O que é que é mais do que um checkin?
Pode ser apenas de facto um checkin mas pode ser mais. Muito mais.
Pode permitir confirmar a refeição, dar uma indicação específica daquele convidado, pode espoletar um alarme por SMS para os organizadores da chegada de um determinado convidado.
Pode ajudar ao processo de Seating (já lá vamos).
E a todo o momento permite saber as entradas, as presenças gerindo os primeiros momentos do evento com rapidez e fluidez.
Etiquetas na hora?
Tem a vantagem de corrigir nomes, de não haver desaproveitamentos de material e de otimizar o tempo de entrega dos badges.
Os campos podem permitir saber que um participante é cliente, prospect ou parceiro, e isso pode ser relevante no processo comercial do próprio evento.
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4 – Vale a pena ter uma aplicação móvel para um evento?
Se for um evento de um dia ou menos, estático, sem partilha de conteúdo durante o mesmo, não vale a pena.
Se for gerido por alguém que periodicamente refresca a informação, se for de vários dias, se permitir interação com participantes, sim, é muito útil, sendo que carece sempre de ser instalada.
O ideal é “preparar o terreno” dias ou semanas antes para dar tempo às pessoas descarregarem a aplicação, sempre tendo em conta que o conteúdo deve ser constantemente refrescado.
Há questões de marca e da sua visibilidade, e o investimento pode justificar por aí. Mas também há outras alternativas, sendo que o próprio site pode ser um agregador de informação atualizada.
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5 – BYOD o que é?
Bring your own device (BYOD) é um termo ainda muito recente, surgiu em 2009 para ilustrar a tendência de ter um aparelho que possa concentrar a vida pessoal e profissional.
Emails, fotos, Social Media, documentos, VPNs, hoje tudo se mistura e a fronteira entre as duas realidades esbateu-se.
Nos eventos, é comum vermos os participantes a navegar na web, a consultar email.
Aqui é levar o evento para o smartphone, permitindo por exemplo, aceder a conteúdos exclusivos do evento, gerir a televotação a partir dos próprios smartphones, gerir sessões de perguntas e respostas.
Permite assim aumentar e muito o envolvimento, a atenção dada ao evento, sem dispêndio de mais recursos, pois estamos a utilizar os do participante.
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6 – Gamificação nos eventos. Insert Coin.
Passar uma mensagem hoje não é semelhante há 15 anos, nem sequer há 10 anos.
Ter um orador com uma plateia passiva, horas intermináveis sentado, um coffe break, não é fórmula…
Levar os participantes a … participar, através de quizzes, de concursos, de realidade virtual ou aumentada… Com a marca ou objectivo do evento como pano de fundo, é criar uma ligação emocional, e transportá-los para o terreno mais confortável.
Há cada vez mais soluções que permitem “quebrar o gelo”, ao mesmo tempo que se aumenta a satisfação e atenção dada ao evento.
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7 – Partilha de apresentações. É útil e como fazer?
Há momentos onde nos deliciamos com uma determinada intervenção, mas ela não sai do ecrã e tiramos uma fotografia, pedimos a partilha mas nada.
É possível mais uma vez sem instalação de app, acompanhar uma apresentação e fazer download no fim. Todos ganham.
O participante que fica com o conteúdo no momento, o orador e a marca que sabem quem o fez e podem interagir de forma diferenciada.
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8 – Gestão de Seating em banquetes e galas
Quantas vezes não teve de gerir “a olhómetro” quem estava no evento? Onde poderia sentar, e mesmo quando planificou a priori, os “buracos” de quem não veio, alteraram a lógica inicial?
E se lhe dissermos que há soluções que ligadas à acreditação permitem saber os lugares ocupados e vazios? E mover os convidados para outras mesas por forma a que no momento da entrada todos estejam posicionados de forma coerente e harmoniosa?
Sejam mesas, plateias, é possível gerir em termpo real as presenças, ausências e sensibilidades.
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9 – O digital e os híbridos como fica?
Vamos ter transmissão? Para onde? Como gerir as inscrições e a experiência de quem está online? Como altera a duração de um evento? O que vamos fazer com a gravação e o pós-evento. As novas questões levantadas pela pandemia vieram para ficar.
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10 – Avaliação de satisfação. No evento ou pós evento?
O email de agradecimento não está a funcionar? Apenas 15% respondem? Há várias formas de obter mais feedback.
- a) Se so for uma questão, HappyOrNot,muito fácil de utilizar, anónimo, apelativo e com elevada taxa de participação
- b) Pode utilizar a “velhinha” SMS com um link logo após o evento. Ou ter tablets com stands próprios com as marcas a convidar à participação.
São várias as escolhas consoante o tipo de evento, o tipo de público, o objectivo, bem, já deu para perceber.
A tecnologia não tem de ser um bicho de sete cabeças.
Depende do que se pretende atingir, do conteúdo, e de uma equipa coesa entre Organizador, Cliente e os vários parceiros.
Se quiser saber mais estamos à distância de um telefonema, 938297575 (chamada para a rede móvel nacional) ou de um email conhecer@asserbiz.com, ou do formulário aqui
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Até (muito) breve.