21 atividades para fazer em casa

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Já estamos de férias ou quase. Desconfinados mas não muito… Famílias continuam em casa, pessoas irão laborar à distância, vai haver mais tempo. Ficam aqui algumas sugestões de 21 atividades para fazer em casa, sozinho ou com a família, neste período.

Como conciliar o teletrabalho, os miúdos, as atividades com tempos livres que nos cairam ao colo, para combater o tédio que muitos afirmam já ter?

Vamos começar com as 21 Atividades (7 lúdicas, 7 livros e 7 filmes) para fazer em casa.

Atividades

    • Ginástica em casa (sem aparelhos): eu sei, eu também detesto abdominais, mas é possível fazer exercícios só com o peso do corpo (ver aqui). Em 15 minutos podemos praticar um pouco, e aos poucos custa…pouco.
    • Jogar em família ou a solo: sejam jogos de tabuleiro físicos, sejam digitais, as opções são muitas. Neste último campo, há jogos que fisicamente custariam 40/50€ que podem ser adquiridos por pouco mais de 5€ e que podem ser acedidos via tablet ou PC: Exemplos: Ticket to Ride, Carcassonne, Pandemic (irónico não é?), Catan, podem animar e muito os tempos livros de miúdos e graúdos. E podemos jogar aos países, às cartas (cuidado com a lerpa e o sobe e desce ?)Há bons sites para jogar online grátis como o boardgamearena.com onde podemos encontrar jogadores de todo o mundo. Fica aqui um vídeo ótimo sobre o tema para quem tem crianças aqui e alguns jogos a solo aqui.
    • Desenhar e escrever: podemos dar largas à imaginação, ou simplesmente “desligar” um pouco. Não revirem os olhos, é nestes momentos onde surgem novas ideias, e em alguns casos entramos num estado em que o tempo parece passar. Há bons tutoriais na net para passar a desenhar pessoas que se pareçam com pessoas (e não como cavalos como é o meu caso).
    • Arrumações: Sou chato não sou? Mas quem nunca arrumou e sentiu uma liberdade, uma sensação de ter uma nova divisão no meio dos escombros? Há dicas em muito lado, ficam algumas aqui.
    • Cozinhar: só trabalho, só trabalho? Cozinhar aquela comida de conforto que já não se faz há muito, e que os miúdos gostam, petiscar uma tábua de presuntos ou queijos, fazer uns petiscos, criar o dia vegetariano, o céu é o limite. Somos latinos, gostamos de estar à mesa, aproveitemos.
    • Fazer Puzzles, construções ou bricolage: este é o tempo de viver o tempo. O ser humano começou o seu percurso com a manualidade, com o apurar das suas competências nesta área. Eu não sou adepto da bricolage mas há muito que fazer que implique motricidade, planeamento e tempo, como os puzzles
    • Tirar cursos online: não há como fugir, vamos passar muito mais tempo online a acompanhar tudo a par e passo, então porque não aproveitar? com, Coursera.com ou mesmo sites portugueses (ilearning.pt) têm cursos profissionais e pessoais para muitos gostos: fotografia, guitarra, piano, vídeo, marketing, escrita e muito mais (estes são os meus).

    Deixei os livros e filmes de fora porque merecem capítulos próprios. Não sou patrocinado por FNAC, AMAZON, ou outros, mas aceitam-se trabalhos de escrita, por isso não coloco links.

Vamos aos livros.

1 – Deep Work | Call Newport | um livro que foca o trabalho em profundidade num meio hiper-ligado e como desligar e produzir melhor. Os melhores profissionais no futuro poderão ser aqueles que sabem desligar-se e trabalhar;

2 – Rework | David Heinemeier Hansson e Jason Fried | Uma prenda de um amigo que não vejo há muito, um dos melhores livros que li sobre gestão e formas alternativa e inovadoras de encarar o dia-a-dia;

3 – O projeto da produtividade | Chris Bailey | Este autor passou um ano a testar dicas de produtividade (acordar às 5h da manhã, fazer o máximo de tarefas possível, etc) e escreveu esta obra em que foca que temos recursos limitados : tempo, foco e energia e que a partir daqui temos um jogo constante e desconhecido para sermos produtivos;

4 – Marketing Digital na prática | Paulo Faustino | Foi uma das obras nesta área mais assertivas que li. Não há mensagens de facilitismo mas há dicas relevantes para quem se quer atirar, ou refrescar conhecimento. Vale a pena compreender que há muito mais do que escrever um post ou artigo para se ser bem sucedido;

5 – O homem em busca de um sentido | Viktor Frankl | É um livro difícil. O autor viveu como médico-prisioneiro nos campos de concentração nazis e a partir daqui observou e lidou com mortes diárias. O que fazia uns morrerem e outros sobreviverem. O relato é profundo e a partir dai criou uma corrente de psicologia. Para relativizarmos o que vivemos neste momento.

6 – As notícias | Alain de Botton | Nem de propósito. Este filósofo da School of Life com obras como Religião para ateus, entre outros, aborda a perspectiva de várias notícias do ponto de vista filosófico, porque são abordadas como são, e o que está por detrás disso.

7 – Educar na Realidade, Educar na Curiosidade | Catherine L´Eculier | dois livros que focam na educação de crianças e jovens, no papel da tecnologia nestas fases, na importância do offline.

Deixei de fora romances e demais livros de ficção eu sei. Aceitam-se sugestões. Como curiosidade, a Peste do Albert Camus e o Ensaio sobre a Cegueira do Saramago estão a ganhar terreno nas vendas.

Deixei os filmes (e séries) para o fim.

  • Sagas Harry Potter, Senhor dos Aneis, Star Wars | Comecei por fazer uma grande batota eu sei, só aqui são mais de 12 filmes. Mas se há filmes para ver nesta fase com calma e em família, são estes. Dos 8 aos 80, sessões com hora marcada, as histórias focam sobre temas que podemos debater com as nossas crianças/jovens, amizade, ódio, coragem, arrependimento…
  • Monty Pythons | Gostava de fazer uma descrição, mas quem sabe e gosta, reve-se, de resto pode não se gostar e não é agora que se vai começar a gostar. São inspiradores de muitos outros cómicos;

Agora vou acabar em velocidade supersónica que já devem estar fartos…

  • Forrest Gump | Ver, rever, emocionar-se, ver, rever, não quero estragar nada.
  • Condenados de Shawshank | O mesmo que Forrest Gump por motivos diferentes.
  • Quase todos do Tarantino | O que dizer? Não é para todos mas para quem gosta, com as bandas sonoras, as nuances, a violência que de tão exagerada, não “magoa”.
  • O fabuloso destino de Amélie Poulain | É tudo neste filme, a fotografia, a Amélie, a música de Yann Tiersen, enfim…
  • O filme da vossa vida. Deixo este em aberto. Todos nós temos filmes da nossa vida. Vejamos novamente, pode ter “aquela” música, “aquela” cena, “aquela” frase. Para mim é do Gladiador “I will see you again…but not yet”.

Claro que muito ficou por dizer ou fazer: ligar a amigos e família com quem não falamos à muito, declamar uma poesia, cantar karaoke, falar com os miúdos, acampar na sala…

Não vamos estar sempre bem. Vamos querer estar sós, vamos perder a paciência, tédio. E faz parte.

But not yet.

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