Chatices dizemos que são muitas. Impaciências, trânsito, mails mal entendidos, prazos de recebimento dilatados, chefes irritados. Tudo isto faz parte e não é disso que falamos.
Falamos de pequenos momentos que nos fazem sorrir, que nos lembram que às vezes basta (muito) pouco para que o nosso dia melhore. A maior parte das vezes quando chegamos a casa já nem nos lembramos e quando o fazemos guardamos para nós.
Ficam aqui 7 prazeres no trabalho que podem ser outros, mas que nos fomos lembrando, e sorrindo.
- O momento de olhar para a janela no comboio ou avião, com o computador desligado e o telefone sem tocar, vindo de uma viagem – é cada vez mais raro mas acontece. Entre um cansaço físico, uma sensação de regresso, um suspiro e um olhar para o escuro, entre as luzes do que imaginamos serem lares no descanso que ambicionamos
- “Aquele” café ou chá que tomamos antes de toda a gente chegar de manhã, seja sempre ou muito raramente. Depois de uma jornada de autêntico contra-relógio, um momento raro de pausa, em que o fumo do café ou chá e o barulho da máquina, invadem-nos, diminuindo a velocidade do pensamento
- O pequeno almoço de hotel com tudo aquilo que não temos em casa – confessem que não sabe bem de vez em quando abusar, experimentando de tudo um pouco, olhando para o relógio com a admiração de uma criança que nem quer crer no que lhe está a acontecer.
- Uma indicação numa tarde de sexta de negócio fechado (dedicado aos comerciais) durante um tempo somos os maiores, chegados ao carro ou transporte, ouvimos “We are the champions” ou semalhante com a sensação que nascemos para isto!
- Um desabafo, jargão, ou uma piada bem feita com um colega de confiança – quem não teve algures como escape o humor ou parecido como meio de “esvaziar o balão” e lhe saiu bem a tirada junto de um colega que aprecia? Ui, que sabe bem.
- Ter ajuda inesperada de forma a acabar algo mais cedo a tempo de ir a um compromisso pessoal – um momento de desespero e eis que alguém se oferece para dividir uma tarefa, mesmo a tempo de permitir que estejamos num momento relevante de um ente querido
- Conseguir de forma assertiva dizer não construtivamente – este é o mais difícil. Vivemos numa fase em que o não é mal visto. Mas se conseguirmos valorizar o porquê, dar uma alternativa e respeitar o próximo, é uma das melhores sensções de alívio que podemos ter.
Nos próximos dias partilharemos os pequenos prazeres dos Empreeendedores. E vocês, que pequenos prazeres vivem de vez em quando? (olhos a revirar ou fechados a pensar)
Até (muito) breve