Na semana passada partilhei um ponto de vista da “encarnação” anterior:https://www.linkedin.com/pulse/7-pequenos-prazeres-quando-trabalhamos-por-conta-de-outrem-seleiro?trk=pulse_spock-articles
942 dias depois a tempo inteiro, na pele de um empreendedor, muito a propósito de um evento que começa a 19 de novembro no Porto, muitos desvios, muito caminho das pedras depois, ficam aqui 7 prazeres de um empreendedor, para quem sobreviver este tempo, que vou sentindo de quando em vez:
1) Gasta-se apenas 5% do tempo a fazer powerpoints – este é auto-explicativo. Para quem faz da sua vida, “PPTS” pode considerar que não há vida para além disso, mas há! Chama-se ouvir para oferecer e às vezes basta um email;
2) Não há “reunites” – quando a ampulheta do deve e haver conta, não há reuniões por tudo e por nada. Há foco. Ponto final;
3) Não há o chefe do chefe que oferece maior desconto do que nós e ainda por cima diz que não sabemos fechar negócio. Acima de nós, não há. E não é pelo culto do “CEO”, é pelo prazer da decisão.
4) O que fazemos hoje pode não ter nada a ver com o amanhã e com ontem. Para alguns é complicado, para quem valoriza o desafio, é top!
5) 1€ é visto de outra forma. Sabemos que criámos valor, que aquele depende de nós. Começamos a apreciá-lo de outra forma.
6) Fechar um bom negócio é assinar, executar, receber e recomendar.Quando estamos por nossa conta as duas últimas passam a fazer parte do léxico. E quando ouvimos “recomendaram que falasse consigo” tem outro significado
7) Escolhemos o nosso caminho, os nosso parceiros. Pode não ser fácil, pode ser moroso, pode não ser o certo, mas é nosso.
Há muitos mitos: os almoços, o não ter chefe e a liberdade, o ter tempo a mais, o “mandar fazer”.
Mas esses são isso, mitos.
Um empreendedor por vezes não almoça, o conceito de horas pode ir das 6h até às… e para mandar fazer é preciso ter dinheiro, que muitas vezes escasseia
Mas em alguns momentos vale (muito) a pena.